Arte e Cultura

 Disciplina: Arte e Cultura

Áreas: Música/Dança/Expressão Artística.


Arte e Cultura



tebe, palavra em tétum que literalmente significa dançar, é um género tradicionalmente executado em todas as casas de Timor-Leste ao anoitecer, em festas de carácter animista (estilu), durante a época das colheitas ou ainda na abertura de uma casa sagrada (uma lulik).
É uma dança em roda ou em meia-lua, composta por uma ou mais melodias, com variações e sem acompanhamento instrumental, executada por elementos femininos e masculinos entrelaçados alternadamente.
O círculo ou a meia-lua alarga-se ou concentra-se, enquanto os dançarinos saltam, batendo ritmadamente e entusiasticamente os pés no chão em determinadas sílabas. 






A dança, o tebedai é comum a toda a ilha de Timor, embora com variações, consoante a zona onde é executado. É um género exclusivamente rítmico, onde os elementos femininos tocam os babadok e os dadir com ou sem movimentos corporais. 

Por vezes, o tebedai feminino é acompanhado pelo bidu masculino, realizado por um ou mais homens, que se movem livremente à frente, ao lado ou atrás das mulheres, erguendo a espada e emitindo gritos guerreiros.

Por outro lado, o género dansa classifica uma dança em que o movimento coreográfico não é realizado em roda ou meia-lua. A melodia é acompanhada pelas violas dentro dos parâmetros de harmonia tonal, refletindo assim o processo de assimilação da tradição musical ocidental. A forma mais difundida de dansa é a likurai, realizada por mulheres para, tradicionalmente, dar as boas-vindas aos homens regressados da guerra. Elas usavam o babadok.  Na sua versão atual, a likurai é usada pelas mulheres no namoro.


cansaun deve ser entendida como uma melodia com acompanhamento instrumental. Os instrumentos musicais, os trajes e os objetos de adorno desempenham igualmente um papel relevante na performance musical. Dos primeiros, salientam-se o babadok e o dadir ( também dadil, gong ou gon). O babadok é um pequeno tambor de corpo cónico de madeira, com cerca de 30 a 50 centímetros de comprimento e de cerca de 15 centímetros de diâmetro, em geral tocado pelos elementos femininos que o percutem alternadamente com ambas as mãos.

O dadir é um círculo de metal de aproximadamente 25 centímetros de diâmetro, que é percutido com uma baqueta de madeira, de altura indefinida e sem possibilidade de afinação.

Os trajes, compõem-se de tais mane e tais feto, masculino e feminino, respectivamente. 

Os homens colocam um lenço na cabeça sobre o qual aplicam a kaibauk, lua de metal com aplicações de pequenas lágrimas e espigas, sendo a maior e mais ornamentada pertença do liurai, chefe ou rei tradicional timorense.

 A surik, espada guerreira, e o belak, disco de metal suspenso ao peito, completam o traje dos homens. As mulheres usam a kaibauk, além da ulum suku, para prender os cabelos, e do sasuit, pente de dentes largos. Usam geralmente ao peito o mortene, colar feito de materiais diversos, e à cintura um pano branco. Por fim, a lokum ou kelui, uma pulseira de metal usada pelos homens no braço e pelas mulheres no antebraço. Todos os elementos actuam descalços e com uma salenda, xaile fabricado com o mesmo tipo de        pano artesanal dos tais, colocada nos ombros.


Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste


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